Tão importante na estrutura social e emocional do ser humano, a família é a base, os alicerces na formação do homem. Maior prova disso é saber que ela sempre foi um plano de Deus. No primeiro livro da Bíblia, desde o princípio em Gênesis 2, o Senhor declara “não é bom o homem estar só” e mais, “o homem deixará seu pai e sua mãe, se unirá à sua mulher e ela será uma só carne”.
Diante das santas palavras, Deus dá condição ao homem e a mulher de se unirem e criarem os filhos juntos. O ensinamento é não usar o individualismo, mas a união que no dia a dia cresce com o diálogo, respeito mútuo, comunhão e convivência. O casal precisa estar presente na vida dos filhos em igualdade, nem a mais ou a menos que o outro.
Em alguns dos artigos encontrados no site da Pastoral Familiar, o arcebispo de Londrina Dom Orlando Brandes, o arcebispo das famílias, já diz que a família é a primeira comunidade. “Ela é a primeira sociedade, a primeira instituição” e destaca, “a família é sacrário da vida, berço do amor onde a vida é transmitida, respeitada, cuidada e promovida. Os filhos têm direito de ter um pai e uma mãe e direito à presença deles em casa”.
Dom Orlando também orienta que a família é uma instituição divina, onde as pessoas podem buscar a santificação. “É necessário uma autêntica e profunda espiritualidade conjugal e familiar que se expressa na oração, na vivência da fé”.
Educação começa em casaA família educa cidadãos e lhes transmite os valores e virtudes sociais e afetivas. Os pais têm uma grande tarefa nas mãos em relação ao que ensina a seus filhos. Através do sacramento do matrimônio os pais se tornam os primeiros educadores segundo Dom Orlando. “O Matrimônio faz dos pais os sacerdotes da família, os primeiros catequistas (...). Os pais têm o direito e o dever de transmitir a fé a seus filhos. Eles são mestres, catequistas e primeiros ministros de seus filhos”.
A comunicação é uma ferramenta importante e que deve ser praticada na convivência familiar. Quando não há falhas na comunicação, todos passam a se conhecer mais e assim, ajuda a perceber a necessidade do outro, o que influencia em uma boa socialização. Mais que isso, a partir da boa comunicação, as crianças aprendem a se relacionar fora do lar e, a agir com sabedoria, diante da infinidade de propostas e distorção de valores que o mundo oferece.
O arcebispo explica que os valores da família garantem a dignidade da pessoa. “A família como santuário de vida rejeita o aborto, a eutanásia e o egoísmo na transmissão da vida. Ela é um tesouro dos povos porque é um “capital humano” a serviço da vida. Nela a pessoa recebe identidade e personalidade (...). A família protege possibilitando a transmissão da vida e garantindo a sobrevivência humana”.
Neste momento, as vésperas da Semana Nacional da Família, o convite é refletir as palavras do arcebispo, amar mais uns aos outros, buscar maneiras práticas para unir mais as famílias cristãs e a lutar pelo fortalecimento da família nas leis políticas. Não permitir que interesses externos destruam o projeto elaborado por Deus.
Nota de serviçoMuitos artigos sobre a família e temas semelhantes, podem ser visto diretamente no site da Pastoral Familiar pelo endereço: www.cnpf.org.br.
O mês de agosto é muito especial, com muitas homenagens importantes. Não é apenas especial pelo dia dos pais e por comemorar a semana nacional da família, mas tempo em que se comemoram também as vocações. Domingo passado celebramos o dia do padre e esta é a semana dos religiosos e religiosas. Agosto é o mês dedicado às vocações, um momento para refletir e orar diante do chamado de Deus para servir e acima de tudo, em arriscar sem medo e com plena confiança Nele a dizer sim.
